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sábado, 11 de setembro de 2010

nas suas asas

nas suas asas


caminho entre arbustos da minha vida
penso já não ter saída
já cansado de caminhar eu me rendo as minhas próprias carícias
o vento sopra frio aqui
e não crescem flores no meu jardim
ele caminha para a falência
e eu caminho para o mal
quando estava prestes a cair
alguém me despertou
como em um pesadelo você me acordou
eu me envolvi em seus braços
com medo de estar sonhando acordado
é imposivel te saltar de novo
te deixar levar o meu prazer de querer estar vivo
para você.
nas suas asas eu estou seguro
nas suas asas eu posso ser eu
e antes que eu pudesse continuar esse poema
nas suas asas meu sub-consciente adormeceu

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